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Tradução de Júlio Henriques

 

196 páginas

 

«Na infância e na adolescência de Bilitis, poetisa do século VI a. C., vai surgindo, através da atmosfera pedagógica que brota, espontânea e harmoniosa, da comunhão com uma natureza sensual e iniciática, um universo que se torna pertinente. Virgem encantadora, amiga das ninfas e das crianças, Bilitis tem a sabedoria curiosa; encavalitada numa árvore, à luz do luar, tecendo na sua roca, de cabelos soltos, jogando aos ganizes à borda d’água, premindo com as coxas cálices de jacintos e de violetas, é assim que aprende a viver — ou seja, a amar e a enriquecer-se, emocional e espiritualmente, no contacto com a natureza, nesta incluindo os seres humanos e restantes animais.

Mais tarde, em Mitilene, Bilitis é iniciada no amor por meninas que lhe dão a descobrir, desprovidas de vergonha, a “agonia do júbilo”, que só as mulheres são capazes de oferecer na sua nudez sem falhas. É então que em Lesbos irá amar Mnasidica.»

 

JOËLLE GHAZARIAN

Pierre Louÿs, As Canções de Bilitis

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