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Tradução de Joana Morais Varela 

 

186 páginas

 

Ramón Gómez de la Serna (Madrid, 1888 - Buenos Aires, 1963) foi, nas palavras de Jean-Pierre Salgas, «autor de quase cem livros, de romances e textos de um género novo, a greguería. Foi também desenhador, fotógrafo, infatigável conferencista-mala, performer, encenador de si próprio, serial biógrafo» e, acrescentamos, jornalista, radialista, cineasta.

 

Teve uma relação privilegiada com Portugal, entre 1915 e1928, chegando a construir um chalé - El Ventanal -no Estoril, onde viveu entre 1924 e 1926. Foi precisamente aí que finalizou A Quinta de Palmyra (editado em 1925), livro quase centenário, finalmente em tradução portuguesa.

 

«[Em] A Quinta de Palmyra, uma autêntica "sinfonia portuguesa", como a definiu Larbaud, um romance pro fundamente lirico, assistimos às relações amorosas da protagonista, com um atrevido final de cariz homoerótico. Dá-se nas suas páginas lugar ao debate entre cosmopoli tismo e provincianismo, entre passado e futuro [...] num espaço fisico onde se cria um tempo fora do tempo [...]. e em que assistimos a uma profunda relação orgânica entre as personagens e o sitio onde habitam. Como símbolo do país "utópico" em que Ramón, sempre individualista e único, se sentiu como na própria casa, sem evitar, por vezes, a sua visão crítica.»

 

ANTONIO SAEZ DELGADO SANTIAN PEREZ ISASE

Ramón Gómez De La Serna, A Quinta de Palmyra

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